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[Eu sou uma longa história, sou...]

Escreve, se puderes, coisas que sejam tão improváveis como um sonho, tão absurdas como a lua-de-mel de um gafanhoto e tão verdadeiras como o simples coração de uma criança (Ernest Hemingway)

[Eu sou uma longa história, sou...]

Escreve, se puderes, coisas que sejam tão improváveis como um sonho, tão absurdas como a lua-de-mel de um gafanhoto e tão verdadeiras como o simples coração de uma criança (Ernest Hemingway)

[setembro...]

Carla M. Henriques, 11.09.24

Setembro. Chegaste barulhento. Ruidoso. Sem noção da calma e tranquilidade que preciso. Chegaste com partidas inesperadas. Reviravoltas silenciosas.

Com alguma tristeza. Desilusão. Decepção.



Continuas a dar luta. Mas eu também!

Caio. Sim. Caio. Mas sabes que me levanto logo de imediato. Não sou desistente. Já devias saber!



Hoje, encontrei as escadas para o céu. Não sei se me levarão lá. Ainda não as quis subir. Talvez por medo. Fiquei a olhar para elas. A imaginar subir cada degrau, um por um, a imaginar como seria dura a subida até ao céu. Achei que devia desistir. Talvez essa “viagem” não seja para mim. Ainda não é certamente.



Mas em sentido figurado continuo a querer chegar ao céu. Talvez por que continuo a achar que é lá, no “céu” - em sentido figurado, que reside a felicidade.

Então, sim, se essas escadas me levam a esse céu, quero subi-las. Quero subir degrau a degrau. E mesmo que a cada um que suba, a subida se torne mais difícil, continuarei.

Um por um. Um por um.

Até chegar ao fim!



Cada degrau será, para mim, um símbolo. O primeiro, o impulso para mudar; o segundo, a coragem de me libertar das amarras do medo e da tristeza; o terceiro, a determinação para não desistir perante os obstáculos e as desilusões. Os restantes os pequenos momentos de felicidade.



Fui subindo não as escadas físicas, mas as metafóricas que imaginava na minha mente. Com esta nova perspectiva, dispus-me a subir um degrau de cada vez. Uma e outra vez. Mentalmente. Não há necessidade de correr, o que importa é a disposição para continuar.



E assim, olhei para aquelas escadas, reconhecendo que: a felicidade não é um ponto final, mas um caminho repleto de descobertas. E, quem sabe, um dia eu chegue ao verdadeiro céu, mas, por agora, estou confortável em encontrar a minha felicidade nas pequenas coisas ao meu redor e esquecer o ruído que setembro me trouxe.



Setembro, ainda vamos rir juntos!

 

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Pode ser uma imagem de saída de emergência e a lusco fusco


 


 

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