[os dados estão lançados. nada posso mudar.]
Fico sentada, parada, a olhar para o nada.
Olhar no vazio.
Conto os dias.
As horas.
Sinto o meu peito apertado, a respiração alterada, um nó na garganta.
O medo é, neste momento, o meu único companheiro, mesmo que eu não o tenha convidado.
Ele simplesmente aparece e fica. Paira sobre mim como um fantasma assombrando os meus pensamentos. Moldando as minhas emoções.
Não consigo controlar as #emoções
As #lágrimas teimam em cair.
O medo.
Não sei de onde ele vem. Mas sei, bem, do que tenho medo, embora não queira.
É um sentimento difuso, abstrato, que se manifesta quando menos espero, quando me sinto vulnerável, quando as incertezas da vida parecem pesar mais do que a certeza da morte.
Talvez seja medo do desconhecido, daquilo que ainda não sei o que é ou vai ser.
Mas que quero acreditar não será!
Medo das respostas que não sei se quero ouvir. Ou quero, se forem boas.
Medo do que possa ter de vir a enfrentar. Mas que torço para que não…
Sim. Tenho #medo
Aquele sentimento complexo, confuso, que nem sempre tem razão de ser, mas que mesmo assim consome a minha #energia , rouba a minha coragem, me paralisa.
E eu ali, sentada, à espera que o medo se desfaça como uma nuvem que se dissipa ao sopro do vento.
Sei que não é fácil, mas preciso enfrentá-lo, encará-lo de frente, racionalizá-lo, e aos poucos, vencê-lo, para que ele não mais me escravize. Para que não me derrube.
O desconhecido assusta, é verdade. Mas talvez a melhor forma de lidar com o medo seja não fugir dele! Antes, aperta-lo nos braços e acarinhá-lo.
Talvez a melhor forma seja abraçar a vida com todas as suas incertezas, seus altos e baixos, suas #alegrias e #tristezas e seguir sem receio. Seguir com coragem. Seguir com fé.
Seguir em frente e acreditar. Sempre.
Vencer o medo.
Secar as poucas lágrimas que ainda tenho.
Rir ainda que sem vontade.
Ganhar #coragem e lutar, contra o que seja que aí venha. Mas sem perder a #fé de que não passou de um susto e nada é ou será!
•
❤️