Escreve, se puderes, coisas que sejam tão improváveis como um sonho, tão absurdas como a lua-de-mel de um gafanhoto e tão verdadeiras como o simples coração de uma criança
(Ernest Hemingway)
Escreve, se puderes, coisas que sejam tão improváveis como um sonho, tão absurdas como a lua-de-mel de um gafanhoto e tão verdadeiras como o simples coração de uma criança
(Ernest Hemingway)
Ouvimos esta expressão e criamos, internamente, uma enorme expectativa do que poderá acontecer a seguir. Por norma, depois do “era uma vez” há sempre um “viveram felizes para sempre”.
Nem todas as histórias que viveremos, ao longo da nossa vida, terão um final feliz.
Nem todas as histórias, que viveremos, ao longo da vida, nos darão oportunidade de voltar atrás e apagar ou mudar alguma coisa.
Mas, também, nem todas as histórias, que viveremos, terão de ser um verdadeiro drama como os que, muitas vezes, vemos no cinema.
Era uma vez… crescemos a ouvir esta expressão, nos filmes, nas novelas, nas séries, nas histórias encantadas que ouvíamos as avós contarem, naquelas tardes que passámos juntas.
Voltar a ouvi-la, uma e outra vez, faz-nos recuar no tempo e voltar a acreditar em algo. Talvez no poder do amor, na magia da fé, na esperança da amizade.
Voltar a ouvi-la, uma e outra vez, leva-nos de volta à fantasia. E de repente, no meio de tanta azáfama que é a nossa realidade somos, por momentos, transportados para a magia e para a crença de melhores dias e de mais finais felizes.
Os finais felizes, vão-se criando, dia-a-dia. São pequenos momentos, que passamos a vida a ignorar. Estão no poder que, coisas simples, têm na nossa vida. Talvez porque sempre acreditámos que, apenas, as grandes coisas têm importância e devem ser valorizadas. Nada mais errado.
Não importa o tamanho das coisas. Não importa o tempo que duram.
Ao longo da vida, por esta ou aquela razão, infelizmente, perdemos a curiosidade pelas coisas simples, aquilo que fazia e faz parte da nossa verdadeira essência. Deixamos de lhes dar a importância devida e talvez tenhamos chegado, de novo, ao momento em que devemos voltar a olhar para elas e para o seu valor, o seu poder.
Na verdade, o poder, o nosso, está em saber apreciar as pequenas-grandes coisas que a vida nos dá, como apreciar uma sombra, algo que se move, o verde de uma árvore, uma planta seca, um copo de água, como uma simples flor, colhida à porta de casa, o sorriso de um desconhecido, uma mensagem, um telefonema, um abraço demorado.
As “coisas mais simples” só podem ser desconsideradas por aqueles que não apreciam verdadeiramente a vida e, nelas, não veem a verdadeira felicidade.
As "coisas mais simples" são um presente, e por isso, valorizá-las é fundamental. Estão presentes em toda a nossa vida, em cada cantinho por onde passamos, basta-nos prestar atenção e ter boa vontade de as apreciar e delas usufruir.
Na verdade, tudo o que é simples e “pequeno” é, precisamente, o que mais abunda nas nossas vidas. Não é verdade?!
São aquelas conversas de fim de tarde, aquelas mensagens de bom dia, as flores que todos os dias encontramos quando saímos de casa, um café com um amigo, um abraço apertado, o sol a tocar-nos no rosto, o vento que nos faz arrepiar, o mar que nos molha os pés.
São a simplicidade. A magia. A felicidade. A verdadeira.
As escolhas inconscientes.
São o que dá sentido à vida.
São… o TUDO.
Estas, pequenas-grandes coisas, a que devemos dar cada vez mais importância, são muitas vezes os nossos finais felizes, da história “era uma vez”.
Porque a felicidade não é um destino, é uma viagem, tão curta ou tão longa, quanto o desejarmos.
A felicidade não é amanhã, é o agora. É o agora das coisas boas e simples que apreciamos, das coisas más e ruins que nos magoam mas que nos fazem crescer.
É simplesmente, o Agora!
A felicidade não é uma dependência, é uma decisão. Uma decisão, quantas vezes, difícil quanto precisa. Simples como leve.
A felicidade é o que somos, não o que temos.
A felicidade é um estado de alma, a que nunca devemos renunciar. Por nada nem ninguém.
E, assim, sentada no meio da natureza, com o chilrear dos pássaros como companhia, aproveito a tranquilidade e calma do domingo, com descontração, sem pressas, sem exigências e extremamente leve de alma e coração!
Sem saltos, sem maquilhagem, sem o melhor penteado, sem filtros… apenas eu, tal como sou.
Menos é mais ... ao longo da nossa vida, vamos ouvindo uma série de expressões sem que nunca, na realidade, tenhamos entendido o seu verdadeiro significado!
Esta é uma delas! “Less is more” que é como quem diz “menos é mais”.
Menos é, sem duvida, mais! Pelo menos para mim!
... um gesto, um simples gesto, vale mais que mil palavras!
Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos!
Aquilo que ninguém sabe ou conhece de nós. Aquilo que jamais ousamos dar a conhecer.
Os nossos sentimentos mais íntimos e profundos.
As dúvidas. As certezas.
As dores. As mágoas. A tristeza. As paixões. Os amores. As saudades. A alegria.
Dentro de nós há um pouco de tudo isto. Mas há também a força, a coragem, a capacidade de superar, de reinventar, de reiniciar.
Dentro de nós há o princípio e o fim.
O certo e o errado. A loucura. O desejo.
A vontade de mais e melhor.
Há a capacidade, acima de tudo, de não desistir. A capacidade de lutar. De vencer.
E por isso, no meio do meu caos, dos meus medos, das minhas dúvidas mas também das minhas certezas… sigo #fiel a mim mesma!
Com a certeza que todas as respostas chegarão no tempo certo. Que todas as surpresas estarão, lá, à espera, no fim do caminho!
Sigo com a mesma certeza que me faz acreditar que, mesmo nos dias mais difíceis, nos dias mais nublados, jamais perderei a vontade e a capacidade de #sorrir para a 𝕧𝕚𝕕𝕒!
Dois anos. Sim. Dois anos. De histórias e memórias. Partilhas. Alegrias e tristezas.
Parabéns a nós.
Dois anos de cumplicidade. De risos. Choros. De amizade.
Não somos aquelas amigas da infância. Da adolescência. Somos as amigas da idade adulta, quer dizer parecemos mais cachopas, que adultas, mas enfim. Sim, somos as amigas da vida. Dos bons e dos maus momentos. Não interessa como começou. Não interessam as nossas diferenças. Não interessa de onde viemos. Para onde vamos. A nossa amizade é feita de amor. De sinceridade. De apoio incondicional. De partilha. A nossa amizade é amor puro. Daquelas que o tempo não apaga. Irmãs de coração. Amigas para a vida. .