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[Eu sou uma longa história, sou...]

Escreve, se puderes, coisas que sejam tão improváveis como um sonho, tão absurdas como a lua-de-mel de um gafanhoto e tão verdadeiras como o simples coração de uma criança (Ernest Hemingway)

[Eu sou uma longa história, sou...]

Escreve, se puderes, coisas que sejam tão improváveis como um sonho, tão absurdas como a lua-de-mel de um gafanhoto e tão verdadeiras como o simples coração de uma criança (Ernest Hemingway)

𝙎𝙤𝙪 𝙤 𝙘𝙖𝙤𝙨 ...]

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Sou a tempestade disfarçada de bonança.

Sou a dúvida disfarçada de uma enorme certeza.

Sou tristeza no carnaval e alegria nos dias de imensa chuva.

Sou a que se perde em multidões e se encontra ouvindo, aquela música que tanto me diz.

Sou a que gosta do, por vezes ensurdecedor, silêncio porque a minha própria mente me ensurdece.

Aparento, muitas vezes, ser gelada porque não quero que todos saibam dos vulcões que habitam a minha alma.

Sou 𝗲𝘀𝘁𝗿𝗮𝗻𝗵𝗮. Nunca o escondi!

Entendo os outros e muitas vezes não me entendo.
Sou impulsiva, faço planos mas geralmente é o acaso que me guia.
A minha vida nunca foi cor-de-rosa, embora pareça aos olhos dos outros.
Não conheço o meio-termo, basta dizer que sou 𝗯𝗮𝗹𝗮𝗻𝗰̧𝗮.

Sou de extremos!

Não troco o rosa por nenhuma outra cor.
Ou odeio ou amo.
Sou açúcar ou sal.
Pareço, muitas vezes, ter coragens inesperadas embora, os meus medos, sejam bem reais e estejam guardados a sete chaves.
Embora odeie as segunda, prefiro a determinação da segunda-feira ao tédio de um domingo.
Prefiro a dor da certeza ao incómodo, do talvez.

Sou sim e não!

Na maioria das vezes, tenho as perguntas e as respostas.
Possuo mente forte e coração mole.
Sei ser companhia mas, em alguns momentos, também sei ser solidão.
Gosto da paz do meu quarto mas amo a fúria das ondas.
Valorizo começos mas sei que alguns fins são necessários.
Por vezes falo muito mas arrependo-me no momento a seguir.

Sou coragem quando me desiludo com alguém e medo quando gosto!

Choro, sem razão, quando esperam que sorria.
E sorrio, sem motivo, quando esperam que chore.
Muitas vezes, transformo-me em cinzas, pra renascer depois.
Mesmo sem querer, vou ao inferno das emoções e volto ainda mais forte e brilhante.
Quando me calo, a minha mente e os meus olhos falam.
Sou inverno, outono, primavera e verão.
Sou tudo ou nada!

O meio-termo desconcerta-me, terremotos reconstroem-me.

Pareço a mais profunda das calmas mas no fundo sou um verdadeiro ᴄᴀᴏs!

.

❤️

[O 𝗗𝗶𝗮 𝗠𝘂𝗻𝗱𝗶𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗕𝗼𝗻𝗱𝗮𝗱𝗲]

5.jpg
O que o #diamundialdabondade (World Kindness Day) quer reavivar no mundo é o sentido de #bondade das pessoas.

Um simples #obrigado , um belo #sorriso ou um gesto #carinhoso são pequenas ações que podem fazer toda a diferença na vida de alguém.

Na vida tudo o que damos aos outros recebemos em dobro e o que não damos acaba, sempre, por se perder!

Sejamos, todos, mais #bondosos todos os dias porque o #sol também brilha todos os dias para nós.

Sou tão #grataavida por toda a sua Bondade!

.

"Ser um homem forte inclui ser gentil. Não há nada de fraqueza na bondade e na compaixão. Não há nada de fraqueza em cuidar dos outros. Você não é um otário por ter integridade e tratar os outros com respeito", disse Obama.

.

❤️

[ 𝗼 𝗽𝗼𝗱𝗲𝗿 𝗱𝗼 𝗮𝗯𝗿𝗮𝗰̧𝗼 ]

Muito podia, e pode, ser dito sobre o abraço.
Na verdade, poucas coisas na vida são tão fáceis de dar e receber, e têm tanto poder para acalmar, confortar, apaziguar como um abraço.
Um ato gratuito, simples, mas que preenche a alma.
Nele se calam desentendimentos, se confortam desesperos, se afastam tristezas e se reafirmam ou acedem sentimentos de amor e amizade.

O abraço.
O abraço não é mais do que braços envoltos ao corpo.
Calor sem medida.
Corações a bater fortemente.
Paz. Aquela que só se sente na alma.

O abraço.
O abraço é mais forte que um beijo.
Mais puro que um olhar.
Mais sincero que mil palavras.
E, na maioria das vezes, mais necessário que comer ou beber.

O abraço.
O abraço pode mudar o dia.
A semana.
A vida.
O abraço, pode mudar tudo o que achavas ser certo.
O abraço, pode curar.

Talvez, para quem nunca o sentiu, verdadeiramente seja difícil entender o poder do abraço.
Dizem que em média um abraço dura 3 segundos. Apenas 3 segundos.
Na minha experiência posso afirmar que um abraço, o verdadeiro, inesperado, intenso, dura muito mais.
Na verdade, este abraço, o verdadeiro, é eterno porque mesmo quando acaba fica presente, para sempre, na memória.

Não sei se, um abraço, dura 20, 30, 40 segundos, um minuto.
Ou mais.
Sei que, o abraço, o verdadeiro, dura o tempo suficiente para jamais o esquecermos.
Dura o tempo suficiente para o querermos repetir uma e outra vez.
Sempre.
Para sempre.

Há quem acredite que um abraço que dura, pelo menos, 20 segundos tem um efeito, verdadeiramente, terapêutico no corpo e na mente.
Há quem acredite que um abraço que dura, pelo menos, 20 segundos, por ser um abraço sincero, produz oxitocina, o hormônio do amor e da felicidade.
Talvez.
Talvez.

Há quem acredite que, quando um abraço dura mais de 20 segundos, o nosso corpo reage de forma inesperada.
Há quem acredite que esse abraço, simples, mas duradouro, leva o nosso corpo a reagir e a libertar o hormônio do amor e da felicidade.
Há quem acredite que o nosso corpo, perante um abraço intenso e verdadeiro, reage de tal forma que consegue mudar, positivamente, o dia de quem o recebe.
Mudar o dia de quem o dá.

Dar ou receber um abraço faz aumentar, em cada um, o sentimento de apego, de conexão.
Faz aumentar a confiança. A intimidade.

O abraço.
Tanto podia dizer sobre o abraço.
O abraço, que nos é oferecido, de forma tão rara, mas gratuita, é um maravilhoso tranquilizante.
O abraço pode ser acolhimento, despedida, afeto, paixão, saudade.


Como diria José Tolentino de Mendonça “o nosso corpo tem a forma de um abraço. Talvez por isso a tarefa de abraçar seja tão simples, mesmo quando temos de percorrer um longo caminho. (...)O abraço é uma longa conversa que acontece sem palavras. Tudo o que tem de ser dito soletra-se no silêncio, e ocorre isto que é tão precioso e afinal tão raro: sem defesas, um coração coloca-se à escuta de outro coração. (...)"

O abraço.
Esse eterno, gratuito, ato de amor.
Que nunca me falte o 𝗔𝗕𝗥𝗔𝗖̧𝗢!

.

❤️

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[A idade...]

Não sei quantos anos tenho

Não sei quantos anos faço, 

Porque a minha alma não tem idade.

 

Não sei quantos anos já levo de vida,

Não sei quantos anos comemoro, 

Porque a minha alma não se prende a números.

Vou percorrendo diariamente a idade que o meu corpo, espírito e alma entendem. 

 

Há dias em que acordo e acho que tenho 4 (quatro) anos e me apetece correr para a cama dos meus pais e lá ficar aninhada. 

Nestes dias continuo a acreditar no pai natal, na amizade e na magia do amor. 

Volto a sentar-me à mesa com todos aqueles que amo, com os presentes e os, já, ausentes. Acredito que, todos, são eternos e jamais me deixarão. 

 

Há dias em que acordo e sinto que regressei aos 14 (catorze) anos e regressei à maldita adolescência.

Apaixono-me facilmente, acredito que podemos morrer por amor, tal e qual Romeu e Julieta ou Pedro e Inês.  Sou inocente e penso que posso tornar o mundo um lugar mais bonito é melhor. 

Nestes dias volto aos recantos da minha escola e revivo tantos momentos fantásticos e mágicos.

 

Há dias em que acordo com 24 (vinte e quatro) anos.

Já não acredito no pai natal, já sei que não morrermos por amor e que, infelizmente, os nossos não são eternos.

Com 24 sei que posso continuar a tentar, porque terei muitas oportunidades para me levantar e voltar a tentar.

Nesta idade desistir não é opção. Há muitas quedas, há ilusões e desilusões, mas também há superação. 

 

Há dias em que acordo com 34 (trinta e quatro), já percorri um grande caminho. Levantei-me tantas vezes quantas as que caí. Aceitei que há obstáculos, ao longo do caminho, mas também descobri que todos podem ser superados. Que a dor é passageira e que há amores que duram uma vida inteira.

 

Há dias em que me sinto com 40 (quarenta). Entrei na fase da serenidade, da paz, da calma, onde a afeição é mais importante que a razão. Em que o amor é visto de uma forma diferente. Mais madura.

A paz e a calma são a minha a minha maior preocupação, juntamente com a amizade e o amor!

 

Às vezes acordo e não sei quantos anos tenho, quantos se passaram e muito menos quantos me restam. Apenas, sei, que a minha alma e o meu coração continuam repletos de amor, recordações e memórias de tudo o que vivi…

… não importa quantos já contabilizo, mas se há muitas coisas que não sei, de uma tenho certeza, tudo farei para viver cada ano ao máximo! 

[ ꧁ 𝗮 𝗰𝗮𝘀𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗮𝘃𝗼́𝘀 ꧂]

Das melhores memórias que tenho na vida foram passadas em casa dos meus avós. Pessoas humildes, mas de bom coração. Pessoas simples, mas de enorme generosidade.

Na encosta do castelo, ficava a casa dos avós, uma pequena casinha, modesta, sem luxos, mas tão cheia de memórias e histórias.

As memórias dos nossos avós, são aquelas memórias que perduram no tempo e subsistem além da vida. Diria mesmo que são as, únicas, que nos conseguem teletransportar no tempo e fazer-nos voltar aquele espaço.

A casa dos avós era um lugar mágico, modesto, sem luxos, mas onde sentíamos proteção, carinho e um imenso amor. Era um lugar com cheirinho a avós, a torradas feitas na chapa, a pipocas feitas na panela, e com o som característico do relógio de parede, constantemente com o seu tic-tac “irritante”, mas certeiro e a música de Nossa Senhora sempre que batia a hora certa.

A casa dos avós era um lugar onde tudo nos era permitido! Onde podíamos brincar, gritar, jogar, fazer asneiras.

E onde não se ouviam ralhetes.

A casa dos avós era um lugar mágico.

Um lugar tão nosso. Um lugar onde dormíamos de mãos dadas para não termos medo do escuro. Sempre tive medo do escuro!

A casa dos avós era o lugar onde víamos crescer coelhos, galos, galinhas, onde o limoeiro ficava carregado de limões e as tangerinas caiam no chão. Onde havia burros e carroças, que tantas vezes nos transportavam.

A casa dos avós era aquele lugar tão nosso.

Aquele lugar tão cheio de sentimentos!

Hoje, a casa dos meus avós, está fechada!

Demorei a voltar a entrar lá, desde que a minha avó partiu.

Com a partida do meu avô, aporta fechou-se. Fechou-se para sempre.

E quando isso acontece é dos momentos mais tristes da vida.

Aquela porta não voltará a ser aberta por eles.

Partiram!

Ali, ficarão para sempre fechados histórias e memórias que queremos que nunca se apaguem. Jamais se apagarão.

A casa dos avós fechou-se. E quando a casa dos avós se fecha, fecham-se as tardes passadas a ver a avó, calmamente, a fazer a sua renda com carinho e dedicação. Os lençóis bordados que com carinho fazia para os filhos, netos, bisnetos. As toalhas de mesa. Os panos de cozinha. Ela que não sabia ler nem escrever, “lia” aqueles papéis com desenhos que, atentamente, seguia para fazer maravilhas em renda. Eu, ficava a olhar para ela. A tentar perceber como entendia aqueles desenhos.

Mas a casa dos avós fechou-se. Porque tal como todos nós, não eram eternos.

Quando a casa dos avós se fecha, terminam as tardes a ver o Natal dos hospitais ou a roda da sorte.

Deixamos para trás os almoços, com um sabor, que jamais conseguiremos reproduzir. Deixamos para trás conversas a fio.

Ficam as memórias. Ficam as memórias que queremos eternizar.

Fechamos os olhos e tentamos viver e reviver, vezes sem conta aqueles momentos e desejamos ser de novo crianças. Desejamos voltar no tempo e mais uma vez estar ali ao lado deles, a escutá-los atentamente, estar ali e aproveitar o seu carinho e o seu amor. E sentirmo-nos protegidos.

Mas, há alturas em que, temos de dizer Adeus!

E dizer adeus aos avós é dizer adeus a tantas histórias. É guardar na memória cada momento em que a avó tirava de debaixo do tapete, às escondidas, uma nota para nos dar e ver o quanto isso a fazia feliz

É dizer adeus às memórias de infância, é sentir que a vida é finita e que, num abrir e fechar de olhos, tudo acaba

Ver a casa dos avós fechada, é sentir vontade de voltar no tempo e viver de novo, uma e outra vez, todos aqueles momentos e eternizá-los na nossa memória, ainda que os avós, para nós, sejam eternos. Ainda que, por muito que o tempo passe, eles fiquem sempre connosco e jamais sejam esquecidos…

… Porque os avós, são aqueles seres que nos amam sem medida. Que nos dedicam a vida sem pedir nada em troca. Porque os avós, apesar de a porta se fechar, jamais morrerão na nossa memória e perderão o lugar no nosso coração.

.

❤️

[Até breve #𝗢𝘂𝘁𝘂𝗯𝗿𝗼 ! Bem-vindo #𝗡𝗼𝘃𝗲𝗺𝗯𝗿𝗼 que sejas a janela da esperança]

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Dizemos olá a Novembro e Adeus a Outubro que, na verdade, já ficou para trás.
Dizemos olá à #Chuva , ao #frio
Dizemos olá ao dourado das folhas 🍁às castanhas 🌰 assadas, às tardes de manta no sofá, à #pazinterior , às tardes curtas e noites escuras.
Dizemos olá aos dias em #família , aos chapéus de chuva ☔️ e pequenos saltos nas poças d’água.
Dizemos olá a #oportunidades , à #esperança e à #certeza de que tudo o que é nosso encontra sempre o #caminho para nós!

Dizemos adeus a outubro!
Em cada passagem de mês, uma despedida, e em cada #despedida a #esperança renasce trazendo a certeza de que tudo o que falta e que é importante vai chegar e ficar.
A certeza de que tudo o que surge de forma inesperada, insiste e persiste, só pode ficar para sempre.

Dizemos adeus a sentimentos de tristeza e percebemos finalmente que portas se fecham para que outras se abram.E está tudo certo! Sempre esteve! Voltamos a sorrir. A acreditar.

Levo do mês que passou tudo o que foi #bom, tudo o que trouxe #paz ,
#abraço, a compreensão de que tudo tem uma #razão
por isso despeço-me de outubro com gratidão, por tudo o que sou, tenho, sinto e vivo.

Despeço-me, agradecendo por todas as alegrias que senti, por todos os problemas que enfrentei, por todos os dias que me foram permitidos viver.
Por cada #sol que apreciei, cada #chuva que ouvi cair, por cada #abraço que senti e dei.

Para novembro, espero dias com menos pressa e mais #calmaria,
Para novembro espero mais #afeto, mais #calor , mais #amor e mais #alento

Para novembro espero mais cuidado, humidade, resiliência e confiança.

Para novembro desejo manter aquela #fé inabalável na #vida , no #universo , no amor, na #amizade e em quem sempre estará a olhar por mim!

Para novembro desejo que tu, eu, possamos continuar a acreditar que é possível!
Que possamos continuar a acreditar que o que falta do ano ainda nos trará muitas #alegria , mais #saúde , mais #paz e mais #amor

Mantendo assim a fé na vida. O sorriso no rosto. O abraço por perto.

Confia.
A vida sabe sempre o que faz ❤️♾

Sê bem-vindo Novembro!

.

❤️

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