Escreve, se puderes, coisas que sejam tão improváveis como um sonho, tão absurdas como a lua-de-mel de um gafanhoto e tão verdadeiras como o simples coração de uma criança
(Ernest Hemingway)
Escreve, se puderes, coisas que sejam tão improváveis como um sonho, tão absurdas como a lua-de-mel de um gafanhoto e tão verdadeiras como o simples coração de uma criança
(Ernest Hemingway)
Há um ano dei, literalmente, um salto de fé. Saltei, no vazio, sem olhar para trás. Sem hesitação mas com muitos medos e receios.
#pânico . #medo . #insegurança. eram apenas alguns sentimentos que ecoavam na minha cabeça, e continuam, constantemente, a ecoar. Mas saltei. Arrisquei tudo.
Perdi, muito, ao longo do ano. Tempo. Paz. Sossego. Pessoas.
Vivi momentos de solidão. Desespero. Loucura. Tristeza. Hesitei muitas vezes. Pensei desistir todos os dias!
Fui, literalmente, ao fundo do poço muitas vezes. Saí de lá, outras tantas. Continuei a acreditar que era possível. Ainda continuo! Nunca fui de desistir!
Quantas vezes tive dúvidas deste salto?! Quantas vezes ainda tenho?! Todos os momentos. Todos os dias. Todas as horas.
Um salto no #vazio? Um salto de #fé ? Quem nunca o fez? Um salto que me deu tanto quanto me tirou. Deu-me pessoas. Deu-me abraço. Deu-me a esperança. O acreditar. A força. A coragem. A fé inquestionável. Acima de tudo fez-me olhar para a vida com outros olhos. Os meus. Apenas os meus.
Hoje, apesar de tudo, mantém-me o foco. O #foco de quem não olha para outro rumo, não olha para baixo, não desvia o olhar daquilo em que acredita, não desiste, nem pensa numa outra possibilidade que não seja que tudo vai correr #bem!
Sigo, sem desviar a #atenção daquilo que quero e em que acredito, Daquilo que mereço. Sigo, sem desviar o #olhar do caminho certo, Sem temer a dificuldade e o #risco mesmo sabendo que existe, Sem me deixar vencer pelo #medo !
Um ano depois avanço com fé. Acredito que aquele salto mudou a minha vida. Um salto no vazio. Um salto de fé. Um salto para a mudança que tanto temia.
Um salto arriscado que sei, no final, valerá a pena, como todos os saltos que dei e, ainda, espero dar.
Afinal não será assim a vida? Um salto de fé? Um olhar, vazio, no futuro?
Quantos saltos evitei dar por medo? Quantos, por vezes, ainda tento evitar?
Sigo acreditando. Acreditando que tudo acontece por um motivo.
Talvez, na verdade, os saltos de fé, no vazio e que tanto tememos, sejam os certos.
Tenho de te dizer que tenho um orgulho gigante em ti, miúda. De tudo o que conquistas todos os dias. Da forma como vives a #vida 𝗟𝗶𝘃𝗿𝗲. 𝗦𝗼𝗹𝘁𝗮. 𝗙𝗲𝗹𝗶𝘇.
.
Todos os dias... a Vida, nos oferece uma nova oportunidade de nos “olharmos ao espelho", de conquistar um bocadinho mais.
Todos os dias... a Vida nos dá oportunidade de nos conhecermos, reconhecermos, reinventarmos. De vivermos livres. Soltos. Felizes.
Todos os dias... A vida nos dá oportunidade de nos tornarmos pessoas melhores, seja através do contacto com cada pessoa que se cruza connosco e/ou que entra e toca a nossa vida e o nosso coração seja através da percepção das nossas fragilidades e dos nossos erros!
Todos os dias... a Vida, nos dá uma nova oportunidade de mudarmos o que está mal e recomeçar do zero! Tantas e quantas vezes forem precisas. Sem medos.
Todos os dias... a Vida, nos dá uma nova oportunidade de perdoar e pedir perdão!
Todos os dias... a Vida, nos dá uma nova oportunidade de amar e sermos amados! De sermos eternas miúdas.
Todos os dias... a Vida, nos dá no fundo uma nova oportunidade de sermos Felizes! Que nunca, por medo, desperdicemos as oportunidades da vida. Eles surgem do nada. Mas não se repetem!
E por isso, por todos esses dias e todas essas oportunidades que a vida nos dá, devemos ser e estar sempre gratos!
Tenho de te dizer que tenho um orgulho gigante em ti, miúda. De tudo o que conquistas todos os dias. Da forma como vives a #vida 𝗟𝗶𝘃𝗿𝗲. 𝗦𝗼𝗹𝘁𝗮. 𝗙𝗲𝗹𝗶𝘇.
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Todos os dias... a Vida, nos oferece uma nova oportunidade de nos “olharmos ao espelho", de conquistar um bocadinho mais.
Todos os dias... a Vida nos dá oportunidade de nos conhecermos, reconhecermos, reinventarmos. De vivermos livres. Soltos. Felizes.
Todos os dias... A vida nos dá oportunidade de nos tornarmos pessoas melhores, seja através do contacto com cada pessoa que se cruza connosco e/ou que entra e toca a nossa vida e o nosso coração seja através da percepção das nossas fragilidades e dos nossos erros!
Todos os dias... a Vida, nos dá uma nova oportunidade de mudarmos o que está mal e recomeçar do zero! Tantas e quantas vezes forem precisas. Sem medos.
Todos os dias... a Vida, nos dá uma nova oportunidade de perdoar e pedir perdão!
Todos os dias... a Vida, nos dá uma nova oportunidade de amar e sermos amados! De sermos eternas miúdas.
Todos os dias... a Vida, nos dá no fundo uma nova oportunidade de sermos Felizes! Que nunca, por medo, desperdicemos as oportunidades da vida. Eles surgem do nada. Mas não se repetem!
E por isso, por todos esses dias e todas essas oportunidades que a vida nos dá, devemos ser e estar sempre gratos!
Cada vez mais estes, pequenos e simples, momentos me transmitem a paz que tantas vezes julgo perdida, procuro e preciso.
Ver as mudanças do céu, em segundos, faz-me continuar acreditar que tudo na vida é passageiro e que os maus momentos, por muito difíceis que sejam, não duram para sempre.
“𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑚 𝑒𝑚 𝑛𝑎̃𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑟 𝑏𝑒𝑚“ ouvi isto tantas vezes que interiorizei e passei a acreditar. De facto, está tudo bem em não estar bem, porque não temos de estar bem o tempo todo. É impossível. Tal como é impossível estarmos mal sempre.
Ao fim de um ano, várias mudanças profissionais, pessoais, várias montanhas russas de emoções e sentimentos, senti que a exaustão, o cansaço, a tristeza se apoderaram de mim. Tentar lutar contra isto é o principal objetivo, mas sem dúvida que é um erro acharmos que o podemos fazer sozinhos. A inteligência está em saber quando não estamos bem e quando precisamos de ajuda. E está tudo certo nisso!
Há momentos, na vida, que temos que reconhecer as nossas fraquezas, que as emoções são mais fortes que nós, que chorar alivia e que não há vergonha alguma em reconhecer que precisamos de descanso.
Rodearmo-nos de pessoas-abraço, pessoas-luz, pessoas que verdadeiramente querem ouvir a resposta quando perguntam “𝑒𝑠𝑡𝑎́𝑠 𝑏𝑒𝑚?” é fundamental.
Numa altura em que nos exigem que sejamos máquinas, que estejamos felizes o tempo todo, há que perceber que a exaustão, o cansaço, a tristeza são reais. Não há mal nenhum nisso. O mal está em não querermos aceitar ou termos vergonha de o reconhecer.
“𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑡𝑢𝑑𝑜 𝑏𝑒𝑚 𝑒𝑚 𝑛𝑎̃𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑟 𝑏𝑒𝑚”, afinal tal como o céu muda, em segundos, também os momentos menos bons passarão. Talvez por isso goste tanto de terminar os meus dias a contemplar o céu e as suas mudanças. Como se, sem falar, me transmitisse a 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑛𝑐̧𝑎, 𝑎 𝑝𝑎𝑧, 𝑎 𝑐𝑎𝑙𝑚𝑎, 𝑎 𝑓𝑜𝑟𝑐̧𝑎 𝑒 𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑎𝑔𝑒𝑚 que sempre tive e que, por momentos, curtos, adormeceram.
O importante, no fim, é seguir a voz que nos mostra o caminho e transformar a dor em #amor e recuperar após um merecido descanso.
Sou feita de #retalhos, um pouco de tudo o que vivi, bom e mau, nestes anos de existência.
Sou feita …
De #pessoas
De #lugares
De #memórias
De #histórias
De #cores e #sabores
Sou feita do que deixei para trás e do que, ainda, hei de #viver lá na frente
Sou feita de #gente que chegou sem avisar, me #encantou e na minha #vida permaneceu.
Sou feita de gente que escolheu ir embora, sem aviso prévio.
Sou feita de gente que partiu e que deixou #SaudadesEternas
Sou feita de #atitudes, porque as #palavras, infelizmente, já não me convencem.
Sou feita de dores que, com dificuldade, superei e transformei em risos.
Sou feita de #gargalhadas intensas que escondem, profundas, #cicatrizes, mas também #ternos momentos
Sou principalmente feita do Amor que dou e recebo, principalmente do que dou, por que é esse que me motiva.
Não esqueço por onde passei, de onde vim, com quem me cruzei ou quem vivi.
Não esqueço os bons, mas os maus #momentos também não
Não esqueço quem fui e muito menos quem sou!
Não esqueço de quem me deu a mão, quando tanto precisei. Mas tento não lembrar de quem a largou!
Não tenho a pretensão nem a presunção de que todos gostem de mim! Sou como sou e dificilmente mudarei o meu #interior por outro/a.
Guardo no #coração as minhas pessoas, aquelas que me fazem sorrir, as que me aquecem a #alma e amaciam o meu #coração, as que me dão #colo, #abraço, carinho, essas permanecem sempre na minha memória por muitos anos que passem!
O que deixei no passado, dor, sofrimento, serviu para me transformar, moldar, e embora não esqueça, já não vivo lá!
Passou!
Mudou-me!
Transformou-me! Deixou-me mais alerta! Mais esperta!
Tornou-me melhor pessoa.
Quando olho para trás...
Agradeço! Simplesmente #Agradeço
Pelo #bom
Pelo #mau
Pelos #risos
Pelas #lágrimas
Pelas #lutas e pelas #conquistas
Por quem #gostomuito
E, principalmente... por #mim
Venha de lá mais uma volta ao SOL, 𝗲𝘀𝘁𝗼𝘂 𝗽𝗿𝗲𝗽𝗮𝗿𝗮𝗱𝗮!
Não sei quantos anos tenho, Nem quantos anos faço, Porque o meu coração e a minha 𝕒𝕝𝕞𝕒 não têm idade.
Não sei quantos anos já levo de vida, Não sei quantos anos comemoro, Não sei quantos anos ainda terei pela frente, Porque a minha 𝕒𝕝𝕞𝕒 não se prende a números.
Cada vez mais acredito que a idade é um número, E que se mostra completamente irrelevante perante a magia do dia-a-dia, Perante momentos indiscritíveis que a vida me proporciona, Perante o riso fácil e o brilho nos olhos, Por isso vou percorrendo diariamente a idade que o meu 𝕔𝕠𝕣𝕡𝕠, 𝕖𝕤𝕡𝕚́𝕣𝕚𝕥𝕠 e 𝕒𝕝𝕞𝕒 entendem.
Há dias em que acordo e acho que tenho 4 (quatro) anos e me apetece correr para a cama dos meus pais e lá ficar aninhada, como se fosse sempre domingo. Nestes dias continuo a acreditar no pai natal, na amizade e na magia do amor. Volto a sentar-me à mesa com todos aqueles que amo, os presentes e os, já, ausentes. Acredito que, todos, são eternos e jamais me deixarão. E sou feliz!
Há dias em que acordo e sinto que tenho 14 (catorze) anos e regressei à “maldita” adolescência. Nestes dias volto aos recantos da minha escola e revivo tantos momentos fantásticos e mágicos. Apaixono-me facilmente, acredito que podemos morrer por amor, tal e qual Romeu e Julieta ou Pedro e Inês. Sou inocente e ingénua e, ainda, acredito que posso tornar o mundo um lugar mais bonito e melhor. Vivo com a esperança de um amanhã melhor!
Há dias em que acordo com 24 (vinte e quatro) anos. Já não acredito no pai natal, há muito! Já sei que não morremos por amor e que, infelizmente, os nossos não são eternos. Com 24 sei que posso continuar a tentar, porque terei muitas oportunidades para me levantar, falhar e voltar a tentar. Nesta idade desistir não é opção. Há muitas quedas, há ilusões e desilusões, mas também há superação!
Há dias em que acordo com 34 (trinta e quatro), já percorri um grande caminho. Levantei-me tantas vezes quantas as que caí. Aceitei que há obstáculos, ao longo do caminho, mas também descobri que todos podem ser superados. Descobri que a vida é feita de ilusões, desilusões, traições. Que a dor é passageira e que há amores que duram uma vida inteira. Mas sigo a acreditar!
Há dias em que me sinto com 40 (quarenta). Entrei na fase da serenidade, da paz, da calma, onde a afeição é mais importante que a razão. Em que o amor é visto de uma forma diferente. Mais madura. E que só vale a pena se for recíproco. A paz e a calma são a minha maior preocupação, juntamente com a amizade e o amor!
Não interessa quantos são. 20, 30, 40… Que importa? Se a minha alma e o meu coração continuam repletos de memórias de tudo o que vivi e com vontade de viver muito mais.
… amanhã acrescentarei mais um ano, e tenho certeza, tudo farei para o viver de forma plena ou, como alguém, muito especial, um dia, me disse:
Em tempos, ao ver uma série na Netflix - “Histórias de uma Geração com o Papa Francisco “, ouvi a seguinte frase, que guardei na minha memória, “O amor é gratuito ou não é amor”.
Não sou escritora. Gosto de escrever, na maioria das vezes, pequenos textos, lamechas que nunca chegam a ver a luz do dia.
Hoje o meu olhar vai para este sentimento que denominamos #amor . Um sentimento tão falado, mas do qual pouco ou nada conhecemos. É e será, sempre, um sentimento desconhecido. Talvez por se ter vulgarizado tanto. Talvez por acharmos que, qualquer “sentimentozinho”, é amor.
Durante toda a nossa experiência na terra, sentimos e vivemos variados amores. Amor de filha, mãe, pai, namorada, mulher, neta, irmã, amiga. E cada Amor que experienciamos, ao longo da nossa curta vida, é tão único e tão diferente, do anterior. Mas estou certa de que, não teremos dúvidas, toda a nossa vida se resume ao amor. Ao amor por nós. Pelo próximo. Pela vida.
O amor é aquele sentimento, tão #bonito quanto estúpido, tão #gracioso quanto ridículo, tão altruísta quanto maléfico, que passamos a vida a desejar sentir, mas do qual, depois, tudo o que queremos é fugir. Porque nunca soubemos nem havemos de saber lidar com ele.
O amor faz-nos flutuar quando tudo corre como queremos e desejamos. Quando tudo está bem. Faz-nos andar com a cabeça nas nuvens, faz-nos rodopiar, dançar à chuva, rir sem parar, acreditar num mundo cor-de-rosa. Mas deixa-nos, literalmente, na “merda” e faz-nos querer chorar e desaparecer quando, não tendo o que queremos, tudo corre mal. O amor deixa-nos vulneráveis. Sensíveis. Melancólicos.
Encarar o amor como algo #positivo , gratuito, que não exige permite-nos viver de uma forma mais #leve e #despreocupada . Permite-nos encarar a vida de outra forma e #sorrirsempre
É o silêncio no meio do ruído. O sol na tempestade. A paz na guerra. É o ser em vez do ter.
Encarar o amor como aquele sentimento sobrenatural, ao alcance de poucos, faz-nos sentir vivos e felizes. Porque, este, o amor gratuito não carece de nada. É #bonito . #Leve . #simples . Por si, só!
Dizia o Papa Francisco que “O amor é gratuito ou não é amor”, acredito piamente nisto.
Como podemos amar e exigir? Como podemos amar e prender? Como podemos amar e não respeitar?
Certo que o amor se manifesta em cada um, de nós, de maneira diferente, com tonalidades, sons e cheiros diferentes, mas há algo comum, o amor, quando verdadeiro, jamais pode cobrar.